Segundo matéria publicada no portal do Sertox (Servicio de Toxicología del Sanatorio de Niños de Rosario), autoridades paraguaias apreenderam 2 toneladas do praguicida ilegal de alta toxicidade, em caixas sem identificação e especificação. Após análises químicas, verificou-se que tratava-se do Benzoato de Emamectina, substância que havia sido banida do Paraguai no mesmo mês.
O SENASA (Servicio Nacional de Calidad y Sanidad Vegetal), da Argentina, afirmou a carga se destinava ao Brasil. A situação regulatória do Benzoato de Emamectina é ainda controversa em alguns países, havendo preocupações em relação ao potencial de neurotoxicidade. O benzoato de emamectina, é o nome comum da substância multiconstituinte com registro no n° CAS 155569-91-8, e que possui as formas de benzoato de (metilamino)avermectin (MA) B1a e B1B, numa relação MAB1a:MAB1b de 90/10 (p/p). O potencial de toxicidade enantiosseletiva das formas e produtos de degradação/metabolismo foram levantadas pela European Food Safety Authority (EFSA) em relatório de avaliação de risco, embora outras agências tenham aprovado usos específicos.
No Brasil, com aprovação em caráter de emergência fitossanitária pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento(MAPA) para o combate de pragas no interior da Bahia, ocorreram impasses e discordância entre o Ministério Público, as agências de saúde e os órgãos reguladores brasileiros quanto aos riscos.
Sugere-se uma análise de risco aprofundada em relação aos cenários de uso propostos para o produto, além da compilação dos dados das avaliações dos cenários específicos autorizados e/ou proibidos em outros países, para que possam ser definidos os critérios de segurança e/ou restrições harmonizadas.
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