Os primeiros estudos sobre o impacto do meio ambiente na saúde surgiram em 1965, quando foi fundada a Academia Americana de Medicina Ambiental, ou ecomedicina, que parte do princípio de que a saúde humana só pode ser entendida levando em consideração também o local onde se vive. Segundo esse movimento, alterações bruscas e rápidas no meio ambiente têm ligação direta com algumas das principais doenças que afetam o ser humano nos dias de hoje.
Tido como inadequado, agressivo e contaminado, o novo ambiente urbano em que boa parte da população vive hoje é considerado a fonte de inúmeras doenças e males que atualmente assolam a humanidade e crescem vertiginosamente em todo o globo, segundo a medicina ecológica.
Suas causas principais são a poluição e a contaminação de alimentos por resíduos químicos. “A causa provável da maioria das doenças, cuja incidência está aumentando, é ambiental: infarto, pressão alta, diabetes, ansiedade, depressão, câncer, doenças neurodegenerativas, infertilidade e alergias, entre outras”, acredita Alex Botsaris, especialista em medicina chinesa pela Universidade de Pequim e autor do livro “Medicina ecológica – Descubra como cuidar da sua saúde sem sacrificar o planeta” (Ed. Nova Era).
“A cada ano a indústria química introduz cerca de 2.000 moléculas novas no meio ambiente e não sabemos quais as consequências disso. São medicamentos, defensivos agrícolas, fungicidas, produtos para plásticos, derivados de petróleo, metais pesados, inúmeras substâncias tóxicas”, cita o médico.
Uma das propostas da medicina ecológica é monitorar e reduzir o uso e a propagação desses químicos como forma de manter a saúde do planeta e, consequentemente, a do homem.
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