Substâncias Químicas: Boas Práticas Industriais
O uso de substâncias químicas em ambientes industriais exige atenção redobrada a normas de segurança, gestão integrada e conformidade legal.
Mais do que uma exigência regulatória, adotar boas práticas industriais no manuseio, armazenamento e descarte de produtos químicos é uma estratégia essencial para garantir a segurança dos colaboradores, a preservação ambiental e a continuidade das operações.
Neste artigo, você vai entender como aplicar essas práticas com base nas legislações brasileiras, como as NRs e a ABNT NBR 14725, além de conhecer ferramentas tecnológicas que podem transformar a gestão química na sua empresa.
Legislação sobre o Substâncias Químicas no Brasil
As principais normas que regem o Boas Práticas Industriais para Substâncias Químicas no Brasil são:
Normas Regulamentadoras (NRs)
- NR-26 – Trata da sinalização de segurança e da rotulagem de produtos químicos.
- NR-20 – Trata da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis.
ABNT NBR 14725
Essa norma brasileira estabelece critérios para classificação, rotulagem e Ficha de Segurança conforme o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS).
A partir da revisão mais recente, o documento anteriormente conhecido como FISPQ passou a ser denominado FDS – Ficha com Dados de Segurança.
Boas Práticas Industriais no uso de Substâncias Químicas
1. Armazenamento Correto
Armazenar produtos químicos de forma inadequada é um dos maiores riscos em ambientes industriais. Algumas recomendações incluem:
- Setores separados por classes de risco (inflamáveis, tóxicos, corrosivos)
- Ventilação adequada
- Estantes resistentes a vazamentos
- Piso impermeável e com contenção
2. FDS sempre disponível e atualizada
A Ficha com Dados de Segurança (FDS) é um documento técnico que orienta sobre riscos, manuseio, equipamentos de proteção e primeiros socorros. Ela deve estar:
- Disponível no local de uso e armazenamento
- Atualizada conforme a legislação vigente
- Redigida em português, clara e acessível
A FDS segue a estrutura padronizada internacionalmente com 16 seções obrigatórias, incluindo identificação do produto, medidas de combate a incêndio, propriedades físico-químicas, entre outras.
3. Sinalização e Rotulagem
Cada substância deve estar devidamente identificada com base nos critérios do GHS:
- Nome químico
- Pictogramas de perigo
- Frases de advertência (frases H e P)
- Nome do fabricante/importador
4. Treinamento de Equipes
Nenhum sistema de uso de Substâncias Químicas é eficaz sem pessoas capacitadas. É essencial:
- Treinar todos os colaboradores sobre riscos e medidas preventivas
- Realizar simulações de emergência
- Atualizar treinamentos sempre que houver mudança de produto ou processo
Gestão Integrada de Substâncias Químicas
Empresas que buscam excelência na gestão química devem integrar diversas áreas, como:
- Segurança do trabalho
- Meio ambiente
- Engenharia
- Logística
- Compliance
Uma abordagem integrada possibilita o rastreamento completo de cada substância desde a aquisição até o descarte, além de facilitar auditorias e relatórios para os órgãos reguladores.
Rastreabilidade e Inventário de Produtos Químicos
Manter um inventário atualizado é uma prática fundamental para garantir o uso de Substâncias Químicas eficaz. Isso inclui:
- Quantidade atual
- Localização de armazenamento
- Data de validade
- Entrada e saída por lote
Softwares de gestão química são cada vez mais utilizados para automatizar esse processo e evitar falhas humanas.
Planos de Contingência e Prevenção de Acidentes
A prevenção de incidentes é uma das metas do uso de Substâncias Químicas. Algumas ações indispensáveis:
- Plano de emergência com procedimentos claros
- Extintores, chuveiros de emergência e kits de contenção
- Comunicação visual e alarmes
- Brigada de emergência treinada
Descarte e Logística Reversa
A destinação final de produtos químicos deve respeitar normas ambientais rígidas. Boas práticas incluem:
- Coleta seletiva de resíduos químicos
- Tratamento ou neutralização antes do descarte
- Parcerias com empresas de logística reversa
- Controle documental do descarte
Auditorias e Indicadores de Desempenho
A aplicação de auditorias internas e externas garante a eficácia do uso de Substâncias Químicas. É recomendável acompanhar:
- Indicadores de consumo e perdas
- Frequência de incidentes
- Conformidade legal
- Nível de treinamento da equipe
Esses indicadores podem ser auditados periodicamente para avaliar melhorias contínuas e correções de rota.
Exemplo de Classificação de Substâncias e Riscos Associados
Tipo de Substância | Classe de Risco | Exemplo de Perigo | Precaução Recomendada |
Inflamável | Risco Físico | Explosão por aquecimento | Armazenar longe de fontes de calor |
Tóxica | Risco à Saúde | Intoxicação por inalação | EPI completo e ventilação forçada |
Corrosiva | Risco à Integridade | Queimadura de pele/olhos | Uso de luvas, avental e proteção facial |
Reativa | Risco Químico | Reação com água ou ar | Armazenar em local isolado e seco |
Tecnologia a favor do uso de Substâncias Químicas
Ferramentas tecnológicas vêm transformando a forma como as empresas fazem o uso de Substâncias Químicas. Algumas soluções incluem:
- Softwares de gestão de segurança química
- Integração com ERPs e banco de dados GHS
- Leitura por QR Code para FDS
- Monitoramento remoto de tanques e sensores de vazamento
A digitalização dos processos também facilita a conformidade com normas como a ISO 45001 e a ISO 14001.
Responsabilidade legal e penalidades
Ignorar as exigências relacionadas ao uso de Substâncias Químicas pode gerar penalidades administrativas, civis e até criminais. Exemplos incluem:
- Multas da ANVISA ou IBAMA
- Interdição de áreas ou da empresa
- Responsabilização pessoal de diretores
- Processos por danos ambientais ou à saúde
Portanto, manter uma gestão responsável e legalmente embasada não é apenas uma boa prática: é uma necessidade para a continuidade do negócio.
Conclusão: o uso de Substâncias Químicas como parte da cultura organizacional
O uso de Substâncias Químicas deve estar integrado à cultura organizacional da empresa. Isso significa ir além do cumprimento da lei e enxergar a gestão química como parte do compromisso com a vida, o meio ambiente e a excelência operacional.
Empresas que adotam uma postura preventiva e integrada nesse tema reduzem riscos, aumentam sua reputação no mercado e conquistam maior eficiência nos processos.
Curso NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis
A segurança no ambiente de trabalho é uma prioridade, especialmente em setores que lidam com produtos inflamáveis e combustíveis.
Nesses contextos, o Curso NR 20 torna-se indispensável para capacitar profissionais e garantir a conformidade com as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Neste artigo, você entenderá o que é, como funciona e quais os diferenciais do Curso NR 20 oferecido pela Intertox.
O que é o Curso NR 20?
O Curso NR 20 tem como objetivo capacitar trabalhadores e equipes das áreas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (EHS, SHE, HSE, SSMA, SMS ou SESMT) que atuam diretamente com substâncias inflamáveis.
Isso inclui atividades de extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de produtos químicos perigosos.
A norma NR-20 determina os requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis, sendo obrigatória para diversos segmentos industriais e logísticos.
O não cumprimento pode gerar penalidades, além de colocar em risco a integridade física dos trabalhadores e o patrimônio da empresa.
Quem deve fazer o Curso NR 20?
Profissionais que trabalham em ambientes com risco de exposição a líquidos inflamáveis ou combustíveis precisam realizar o Curso NR 20.
Entre eles:
- Técnicos de segurança do trabalho
- Engenheiros de segurança
- Operadores de máquinas e equipamentos em áreas de risco
- Trabalhadores de plataformas de petróleo
- Colaboradores de postos de combustíveis, indústrias químicas e áreas de armazenamento
A capacitação também é essencial para equipes de resposta a emergências e brigadas de incêndio.
Modalidades do Curso NR 20
A NR-20 prevê diferentes níveis de capacitação, de acordo com o grau de risco da atividade:
NR 20 – Básico
Destinado a trabalhadores que atuam em áreas classificadas como grau de risco baixo.
NR 20 – Intermediário
Indicada para atividades com grau de risco médio, geralmente relacionadas à manipulação direta de inflamáveis.
NR 20 – Avançado
Dividido entre Avançado I e Avançado II, é voltado para operações com alto grau de risco, exigindo maior aprofundamento técnico e prático.
A Intertox oferece treinamentos personalizados para todos esses níveis, garantindo que o conteúdo esteja adequado à realidade da empresa.
Objetivo e benefícios do Curso NR 20 da Intertox
O Curso NR 20 da Intertox tem como objetivo capacitar equipes da área de EHS que trabalham diretamente com inflamáveis e combustíveis, promovendo a aplicação de boas práticas, controle de riscos e conformidade legal.
Benefícios diretos da capacitação com a Intertox:
- Redução de acidentes com produtos perigosos
- Atendimento às exigências legais
- Aumento da segurança e da produtividade
- Conteúdo alinhado com os produtos, processos e procedimentos internos da sua empresa
- Certificado válido com reconhecimento técnico
- Possibilidade de treinamento in company com proposta personalizada
Metodologia aplicada pela Intertox
O Curso NR 20 da Intertox utiliza uma abordagem didática e interativa. A metodologia inclui:
- Apresentação de material visual com linguagem acessível
- Exposição oral de conteúdos técnicos por especialistas
- Interação ativa com os participantes, promovendo debate e troca de experiências
- Atividades práticas para fixação dos conceitos
- Emissão de certificado após a conclusão do curso
Essa combinação entre teoria e prática garante uma formação completa, reforçando o aprendizado de forma eficaz.
Conteúdo programático e normas abordadas
O escopo do Curso NR 20 é estruturado com base nas principais normativas de segurança nacional e internacional. Confira algumas das normas que integram o conteúdo:
Normas Regulamentadoras (NR)
- NR 4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
- NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
- NR 6: Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
- NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
- NR 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
- NR 15: Atividades e operações insalubres
- NR 16: Atividades e operações perigosas
- NR 20: Segurança e saúde com inflamáveis e combustíveis
Normas Técnicas e Instruções Complementares
- NBR 7195, 12712, 14619, 14725 e 17505
- IEC 60079-14
- Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros (IT-16 e IT-17)
Esse conteúdo técnico é ajustado às necessidades da empresa contratante, garantindo que os trabalhadores aprendam com base nos riscos reais do ambiente em que atuam.
Corpo docente altamente qualificado
O Curso NR 20 da Intertox é coordenado por Fábio Barros, profissional com vasta experiência em segurança contra incêndios, resgates e atendimento pré-hospitalar.
Destaques da formação do instrutor:
- Instrutor para Serviços de Emergência pela TEEX A&M (EUA)
- Capacitado em Operações Aéreas e Hazmat (QBRNE)
- Professor de pós-graduação na UNIP e Unyleya
- Especializações em Combate a Incêndio Florestal e Industrial
- Instrutor em Salvamento Aquático, Resgate Técnico, Minas Subterrâneas e Gerenciamento de Emergências
Essa bagagem técnica garante um treinamento com alta qualidade e aplicabilidade prática.
Curso NR 20 in company com proposta personalizada
Uma das vantagens mais relevantes do Curso NR 20 da Intertox é a possibilidade de formação in company, com escopo adaptado à realidade da sua empresa.
Personalização inclui:
- Adaptação do conteúdo aos produtos e processos específicos
- Escolha da carga horária conforme o nível de risco
- Realização do treinamento em instalações próprias da empresa
- Atendimento em todo o Brasil
Essa flexibilidade permite reduzir custos logísticos, otimizar a participação da equipe e garantir uma maior assimilação dos conceitos abordados.
Tabela: Diferenças entre os níveis do Curso NR 20
Nível | Público-alvo | Carga Horária | Aplicabilidade |
Básico | Trabalhadores em áreas com risco baixo | 4 a 8 horas | Postos de combustível, transporte, pequenos armazéns |
Intermediário | Profissionais com contato direto com inflamáveis | 16 horas | Indústrias químicas, operações de enchimento/transvaso |
Avançado I e II | Equipes de segurança, emergência e brigadas | 20 a 32 horas | Plataformas, refinarias, plantas industriais complexas |
Infográfico: Etapas do Curso NR 20 na Intertox

Por que escolher a Intertox para o Curso NR 20?
Além de toda a expertise técnica e conteúdo atualizado, a Intertox oferece:
- Atendimento consultivo e humanizado
- Treinamentos alinhados às melhores práticas internacionais
- Personalização conforme os produtos e riscos da empresa
- Certificação válida em território nacional
- Equipe de instrutores com formação multidisciplinar
Esses diferenciais fazem com que a Intertox seja uma referência no segmento de segurança química e treinamentos normativos.
Como contratar o Curso NR 20 da Intertox?
A contratação é simples. Basta entrar em contato e informar suas necessidades.
A equipe técnica fará um levantamento preliminar e elaborará uma proposta sob medida para sua empresa.
Conclusão
Investir no Curso NR 20 é uma forma de proteger vidas, cumprir exigências legais e promover uma cultura de segurança nas organizações.
Com a Intertox, sua equipe recebe uma formação de excelência, totalmente adaptada à realidade operacional da empresa.
Não deixe a segurança para depois.
Faça do Curso NR 20 uma prioridade e prepare seus colaboradores para atuarem com responsabilidade e conhecimento técnico diante de produtos inflamáveis e combustíveis.
FISPQ agora é FDS: o que muda para as empresas?
Com a adoção de padrões internacionais, empresas brasileiras que lidam com produtos químicos precisam se adaptar a uma nova exigência: a FISPQ mudou para FDS.
Essa mudança está alinhada à 7ª edição do GHS – Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, que busca padronizar a comunicação de perigos em nível global.
Neste artigo, você vai entender o que motivou a mudança, quais são as principais diferenças entre FISPQ e FDS, quais informações devem constar no novo modelo e como as empresas devem proceder para se adequar à nova exigência.
O que é a Ficha com Dados de Segurança?
A Ficha com Dados de Segurança (FDS), antes conhecida como Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), é o documento técnico padronizado no Brasil que reúne informações essenciais sobre os perigos associados a substâncias e misturas químicas, orientando sobre o seu manuseio seguro.
Possui a finalidade de comunicar de forma clara os perigos e medidas preventivas associadas ao uso de produtos químicos.
Este documento é obrigatório para empresas que fabricam, transportam, armazenam ou utilizam produtos químicos.
Por que a FISPQ mudou para FDS?
A principal razão pela qual a FISPQ mudou para FDS está relacionada à harmonização internacional das normas de segurança química, visando alinhar a terminologia brasileira ao padrão internacional estabelecido pelo GHS.
Com a adoção da 7ª edição do GHS no Brasil, tornou-se necessário atualizar não só os critérios de classificação e rotulagem, mas também a forma de apresentação das fichas com dados de segurança.
O novo nome “Ficha com Dados de Segurança (FDS)” é mais próximo da sigla “SDS” (Safety Data Sheet), utilizada em países como Estados Unidos, Canadá e membros da União Europeia.
Principais mudanças na FDS
A transição de FISPQ para FDS não se resume apenas na mudança de nome. A nova versão traz alterações importantes na estrutura e no conteúdo do documento, com foco em clareza, transparência e conformidade internacional.
1. Atualização das 16 seções obrigatórias
Embora a estrutura em 16 seções tenha sido mantida, os conteúdos exigidos em cada uma delas foram atualizados.
O novo modelo de FDS exige descrições mais detalhadas, com base nos critérios revisados do GHS.
2. Novos critérios de classificação
Com a adoção da 7ª edição do GHS, houve mudanças em categorias como toxicidade reprodutiva, sensibilização respiratória/dérmica e efeitos ambientais.
Isso impacta diretamente as informações de perigos contidas nas FDSs.
3. Exigência de dados adicionais
A FDS exige referências mais completas e justificativas técnicas para as classificações informadas.
Isso aumenta a confiabilidade do documento e ajuda na gestão de riscos por parte das empresas.
4. Identificação e consistência
A identificação do produto químico, do fornecedor e da composição deve estar alinhada com os rótulos e demais documentos técnicos, assim as inconsistências podem levar à não conformidade.
Quando a mudança entra em vigor?
A norma NBR 14725:2023, que estabelece que a FISPQ foi atualizada para FDS, entrou em vigor oficialmente em julho de 2023.
No entanto, foi estabelecido um período de transição até 02 de julho de 2025, para que empresas e profissionais possam se adequar aos novos padrões.
Durante esse período, é permitido o uso de fichas no modelo antigo, desde que estejam atualizadas conforme a edição anterior da norma.
No entanto, a partir de 03 de julho 2025, todas as FISPQs devem ser substituídas pelas novas FDS.
O que as empresas devem fazer para se adequar?
A adaptação ao novo modelo exige uma revisão completa dos documentos existentes e a produção de novas FDS conforme os critérios atuais.
Veja abaixo os passos recomendados para empresas que precisam se adequar ao fato de que a FISPQ mudou para FDS:
Etapas de adequação
Etapa | Ação |
Levantamento documental | Identificar todas as FISPQs em uso atualmente. |
Classificação de perigos | Revisar as substâncias e misturas segundo a NBR 14725, baseada na 7ª edição do GHS. |
Atualização das fichas | Redigir novas FDS conforme a NBR 14725:2023. |
Validação técnica | Garantir revisão e aprovação por profissionais qualificados. |
Treinamento e conscientização | Capacitar colaboradores sobre o novo formato de FDS. |
Integração com rotulagem | Garantir que rótulos estejam consistentes com as novas FDS. |
Impactos para diferentes setores da economia
A mudança impacta diversos setores da indústria, comércio e serviços, especialmente:
- Indústrias químicas e petroquímicas
- Transportadoras de produtos perigosos
- Empresas do setor agroquímico
- Estabelecimentos de saúde e laboratórios
- Revendedores e distribuidores de produtos químicos
A uniformização promovida pela mudança de FISPQ para FDS também facilita a integração de informações nos sistemas de gestão ambiental, saúde ocupacional e segurança do trabalho.
Como garantir conformidade técnica?
Empresas devem contar com consultorias especializadas em segurança química ou manter um setor técnico atualizado sobre as normativas da ABNT e do GHS.
A não conformidade pode gerar atrasos em vendas, multas, interdições e danos à imagem institucional.
É importante destacar que a elaboração da FDS deve ser feita por profissionais com conhecimento técnico em toxicologia, química, higiene ocupacional e legislação de transporte de produtos perigosos.
Vantagens da nova FDS
A mudança traz vantagens significativas para as empresas e trabalhadores:
- Melhor entendimento dos riscos por parte dos usuários finais;
- Facilitação do comércio internacional de produtos químicos;
- Redução de acidentes ocupacionais e ambientais;
- Melhoria na rastreabilidade e controle das substâncias perigosas.
Perguntas frequentes sobre a transição da FISPQ para FDS
O que acontece se eu não atualizar a FISPQ para FDS até julho de 2025?
A empresa poderá sofrer sanções legais, como advertências e multas aplicadas por órgãos fiscalizadores como Ministério do Trabalho e Emprego..
Posso continuar usando FISPQs antigas?
Apenas até o final do período de transição (02 de julho de 2025). A partir de 03 de julho de 2025, será obrigatório utilizar o modelo de FDS.
Quem pode elaborar uma FDS?
Profissionais com conhecimento técnico adequado sobre o produto e sobre o GHS e a legislação brasileira.
Leia também: Como elaborar uma FDS (Ficha com Dados de Segurança)?
A FDS substitui outros documentos como laudos ou rótulos?
Não. A Ficha com Dados de Segurança (FDS) não substitui outros documentos técnicos e legais, como laudos toxicológicos, fichas de emergência ou rótulos de produtos químicos.
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A FDS é um documento complementar, que deve estar em total conformidade com essas informações, garantindo a consistência na comunicação dos perigos e orientações de segurança.
Cada documento tem sua função específica, e juntos, formam um conjunto essencial para a gestão segura de produtos químicos.
Conclusão
A mudança de nomenclatura e estrutura da ficha reforça o compromisso do Brasil com padrões internacionais de segurança.
Com a atualização da norma, a FISPQ mudou para FDS, exigindo das empresas uma postura mais técnica, transparente e integrada à realidade do mercado global.
Negligenciar essa transição pode acarretar vendas, riscos legais e operacionais.
Por isso, é fundamental iniciar o quanto antes o processo de adequação, garantindo que todas as fichas estejam revisadas, atualizadas e em conformidade com a nova norma da ABNT.
Benefícios dos Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química
Garantir a segurança dos colaboradores, prevenir acidentes e manter a conformidade legal são desafios constantes para empresas que atuam com produtos químicos.
Nesse contexto, os Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química vêm ganhando destaque como uma estratégia eficaz e adaptada à realidade de cada organização.
A seguir, você vai entender por que essa abordagem tem sido cada vez mais adotada por indústrias e quais são seus principais benefícios.
O que são os Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química
Os Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química são programas de capacitação desenvolvidos sob medida, considerando os riscos, processos, produtos e normas que se aplicam a uma empresa específica.
Diferente dos cursos genéricos ou realizados fora da empresa, essa modalidade permite que a equipe técnica, operacional e gerencial receba um conteúdo direcionado, com exemplos práticos e linguagem adequada ao seu nível de conhecimento.
Além disso, esses treinamentos podem ser ministrados presencialmente, nas instalações da empresa, ou por meio de plataformas digitais, com o objetivo de atender diferentes realidades operacionais e orçamentárias.
A importância da capacitação em segurança química
Trabalhar com substâncias químicas exige conhecimento técnico, atenção às normas regulamentadoras (como a NR-20, NR-26 e a NBR 14725) e domínio dos procedimentos de prevenção e resposta a emergências.
A falta de treinamento pode gerar riscos graves, como:
- Acidentes com produtos inflamáveis ou corrosivos;
- Contaminações ambientais;
- Penalidades legais por não conformidade;
- Impactos à saúde dos colaboradores;
- Perdas financeiras com paralisações.
Por isso, investir em Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química é uma forma de proteger vidas, o meio ambiente e a continuidade operacional da empresa.
Por que optar por treinamentos incompany?
Os treinamentos incompany apresentam vantagens competitivas importantes quando comparados às capacitações tradicionais.
Veja alguns diferenciais:
Alinhamento com a realidade da empresa
Ao adaptar o conteúdo, metodologia e linguagem às rotinas da organização, os treinamentos promovem maior compreensão e engajamento dos participantes.
Otimização de tempo e recursos
A realização interna evita deslocamentos e custos com hospedagem, além de permitir um cronograma flexível, que se encaixa nas pausas operacionais.
Maior retenção de conhecimento
Conteúdos contextualizados com os produtos e equipamentos da empresa tornam o aprendizado mais relevante e duradouro.
Integração com políticas internas
O treinamento pode incorporar as diretrizes internas de segurança, normas da ISO 45001 ou requisitos de clientes e certificadoras.
Principais temas abordados em Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química
Cada empresa possui necessidades específicas, mas alguns conteúdos costumam ser solicitados com frequência.
A Intertox, referência em soluções em segurança química, oferece uma grade completa de cursos incompany, como:
1. Atendimento à Emergências Químicas
Capacita os profissionais a desenvolver ações preventivas e reativas em situações de emergência, abordando riscos, uso de EPIs, contenção de vazamentos e descontaminação.
Metodologia: Aulas expositivas, atividades interativas e simulações práticas, com emissão de certificado.
2. NR-20
Focado em empresas que manipulam produtos inflamáveis e combustíveis, esse curso capacita equipes de EHS, SHE e SESMT a atenderem aos requisitos legais de segurança e saúde no trabalho.
Metodologia: Apresentações visuais, aulas dialogadas e atividades práticas, com emissão de certificado.
3. Resíduos Perigosos: Classificação, FDSR e Rotulagem
Ensina como aplicar a norma ABNT-NBR 16725:2023 na elaboração da Ficha com Dados de Segurança de Resíduos (FDSR) e rotulagem de resíduos perigosos.
Metodologia: Exposição oral, materiais visuais e exercícios práticos.
4. Transporte Terrestre de Produtos e Resíduos Perigosos
Apresenta a regulamentação da ANTT nº 5998/22, normas da ABNT e obrigações legais no transporte, incluindo rotulagem, documentação e sinalização veicular.
Metodologia: Aula expositiva com foco em aplicações práticas e dúvidas recorrentes.
5. Produtos Químicos: Classificação GHS, Rotulagem e FISPQ
Aborda a implementação do GHS conforme a ABNT-NBR 14725:2023 e as exigências da NR-26, capacitando para elaborar Fichas com Dados de Segurança (FDS) e rótulos.
Metodologia: Aulas com material visual, participação ativa e exercícios de fixação.
6. Manuseio Seguro de Produtos Químicos
Orienta sobre boas práticas no manuseio, armazenamento, uso de EPIs e interpretação de documentos de segurança para prevenir acidentes no dia a dia.
Metodologia: Aulas dialogadas e personalizáveis, com ou sem atividades práticas, conforme demanda.
Benefícios diretos para a empresa
A adoção dos Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química traz uma série de vantagens operacionais, legais e estratégicas para o negócio:
- Redução de acidentes e afastamentos
- Cumprimento das normas legais e auditorias
- Valorização da cultura de segurança
- Aumento da produtividade e continuidade operacional
- Melhoria da imagem institucional e reputação no mercado
Quem deve participar dos treinamentos?
Esses treinamentos são altamente recomendados para:
- Operadores de produção e armazenamento;
- Técnicos de segurança do trabalho;
- Engenheiros e gestores de produção;
- Equipes de manutenção e utilidades;
- Líderes de turno e supervisores;
- Profissionais da área ambiental e laboratorial;
- Prestadores de serviços terceirizados.
A Intertox também permite escalonar os conteúdos, personalizando-os conforme o perfil e função de cada público.
Como implementar Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química
Para obter resultados concretos com os treinamentos, siga estas etapas:
- Diagnóstico técnico – Identificação dos riscos, processos e perfis profissionais.
- Planejamento do conteúdo – Escolha dos temas, carga horária e metodologia.
- Execução prática – Aplicação dos treinamentos com foco na realidade da empresa.
- Avaliação e feedback – Medição de resultados, satisfação e fixação do conteúdo.
Dicas para escolher o parceiro ideal
Na hora de contratar um treinamento incompany em segurança química, verifique:
- Experiência comprovada no setor químico;
- Profissionais certificados e com vivência prática;
- Capacidade de personalização e atualização de conteúdo;
- Suporte técnico e emissão de certificado;
- Uso de metodologias interativas, como as da Intertox, que alia teoria à prática real.
Considerações finais
Em um cenário cada vez mais regulado e exigente, os Treinamentos Customizados Incompany em Segurança Química, como os oferecidos pela Intertox, se consolidam como ferramentas indispensáveis para proteger as pessoas, preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade das operações industriais.
Mais do que cumprir uma obrigação legal, promover treinamentos de qualidade é um investimento inteligente que agrega valor ao negócio, melhora o clima organizacional e reduz passivos trabalhistas e ambientais.
Se a sua empresa busca treinamentos com alto impacto e aplicabilidade prática, conheça os programas da Intertox e avance na jornada da segurança química com excelência.
Elaboração, Revisão e Adequação e Tradução de Ficha com Dados de Segurança
A Ficha com Dados de Segurança (FDS) é um documento essencial para a gestão segura de substâncias químicas.
Com a publicação da ABNT NBR 14725:2023, a FISPQ foi oficialmente substituída pela Ficha de Dados de Segurança (FDS), alinhando-se aos padrões internacionais do Sistema Globalmente Harmonizado (GHS).
Este artigo aborda as principais mudanças, prazos e orientações para a elaboração e revisão da Ficha com Dados de Segurança.
O que é a Ficha com Dados de Segurança e sua nova denominação
A Ficha com Dados de Segurança (FDS) é um documento técnico que reúne informações essenciais sobre os perigos, manuseio seguro, armazenamento e medidas de emergência relacionadas a um produto químico.
Seu principal objetivo é assegurar que trabalhadores, técnicos e gestores possam tomar decisões informadas sobre o uso e a gestão de produtos químicos .
Com a atualização da ABNT NBR 14725 em 2023, o Brasil passou a adotar a nomenclatura Ficha com Dados de Segurança (FDS), alinhando-se à padronização do Sistema Globalmente Harmonizado (GHS).
Por que a FDS é fundamental para a segurança e conformidade legal
A Ficha com Dados de Segurança (FDS) é exigida pelo Ministério do Trabalho, sendo obrigatória para qualquer empresa que fabrique, importe, transporte ou comercialize produtos químicos perigosos.
Ela é utilizada em diversos contextos:
- Treinamentos de segurança;
- Auditorias ambientais e trabalhistas;
- Investigação de acidentes com produtos químicos;
- Avaliações de risco ocupacional.
Sem a FDS atualizada, a empresa corre riscos legais, além de comprometer a saúde ocupacional e o meio ambiente.
Elaboração da Ficha com Dados de Segurança (FISPQ/FDS)
Etapas do processo de elaboração
A elaboração de uma FDS deve seguir um processo técnico-metodológico rigoroso. O conteúdo é organizado em 16 seções obrigatórias, e cada uma deve conter informações completas, específicas e atualizadas.
Veja abaixo o fluxo comum para esse processo:
1. Levantamento de dados da substância ou mistura
É necessário reunir dados físico-químicos, toxicológicos, ambientais e legais do produto. Para isso, são utilizados:
- Ensaios laboratoriais próprios;
- Literaturas técnicas reconhecidas;
- Bancos de dados internacionais (e.g. ECHA, IARC, PubChem);
- Informações de fornecedores de matérias-primas.
2. Classificação de perigos
Com base nos critérios do GHS e da NBR 14725, o produto deve ser classificado em categorias de perigo físico, à saúde e ao meio ambiente.
3. Redação da FDS
Cada uma das 16 seções da FDS deverá ser preenchida com informações objetivas e de fácil compreensão. Profissionais capacitados em toxicologia, química e legislação são essenciais nesse processo.
4. Validação técnica
Antes da emissão, o documento deverá passar por uma análise crítica, garantindo que todas as informações estejam corretas e legalmente válidas.
Revisão e atualização da Ficha com Dados de Segurança
Quando revisar uma FDS?
Segundo a NBR 14725, a Ficha com Dados de Segurança deve ser revisada sempre que houver:
- Mudanças na composição do produto;
- Atualizações na legislação;
- Novos dados toxicológicos e ambientais;
- Reclassificação de perigos.
Benefícios da revisão periódica
- Redução de riscos legais por desatualização;
- Melhoria no gerenciamento de riscos ocupacionais;
- Atualização da comunicação com clientes e órgãos fiscalizadores;
- Conformidade com normas de exportação e importação.
Adequação da FISPQ para a nova FDS
Com a entrada em vigor da nova ABNT NBR 14725:2023, todas as FISPQs existentes precisarão ser adequadas ao novo formato de FDS até 02 de julho de 2025. Essa transição exige atenção especial, pois há modificações em diversos aspectos técnicos, como:
- Alterações nos critérios de classificação: a norma traz critérios mais detalhados e específicos para a classificação de produtos químicos, com ênfase em substância com risco ambiental e à saúde; Novos critérios e símbolos de classificação;
- Novas classes de perigo: critérios de classificação para as novas classes de perigo “Explosivos dessensibilizados” e “Perigoso à camada de ozônio”;
- Nova nomenclatura: a tradicional FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) passa a ser chamada de FDS (Ficha com Dados de Segurança);
- Novas frases de perigo e precaução: a atualização da FDS também inclui novas frases H (perigo) e P (precaução), que ampliam a comunicação sobre os riscos e as medidas de segurança;
- Inclusão obrigatória de telefone de emergência 24h;
- Atualização de frases de perigo e precaução (P e H);
- Adaptação de seções ao novo modelo padronizado.
Essas mudanças têm impacto direto na forma como as empresas devem elaborar, revisar, atualizar e reemitir suas Fichas com Dados de Segurança, garantindo que as informações sejam precisas e em conformidade com as novas exigências.
Como fazer a adequação corretamente?
- Compare o conteúdo da FISPQ com os requisitos atuais da FDS;
- Reclassifique o produto com base nos critérios atualizados;
- Atualize as seções da FDS e valide a redação;
- Garanta que a equipe responsável esteja capacitada na nova norma.
Tradução técnica da FDS: importância para o comércio internacional
Empresas que exportam produtos químicos devem apresentar a Ficha com Dados de Segurança no idioma local do país de destino, bem como deve estar em conformidade com a legislação local.
A adequação do documento deve ser feita por profissionais com conhecimento técnico e fluência no idioma específico.
Erros comuns a evitar na tradução:
- Tradução literal de termos técnicos;
- Omissão de informações importantes;
- Uso de unidades de medida incorretas;
- Adaptação sem reclassificação de perigos conforme legislação local.
Profissionais e competências envolvidas na elaboração e revisão da FDS
A produção de uma Ficha com Dados de Segurança envolve competências multidisciplinares. Os profissionais geralmente necessários incluem:
- Químicos e Engenheiros Químicos: análise de propriedades e composição;
- Toxicologistas: avaliação de efeitos à saúde;
- Biólogos e Ambientais: impacto ambiental;
- Especialistas em legislação: normas técnicas e regulatórias;
- Tradutores técnicos: versões multilíngues.
Conclusão
A adequação à nova Ficha com Dados de Segurança (FDS) é mais do que uma obrigação legal — é uma oportunidade de fortalecer a cultura de segurança química, reduzir riscos operacionais e ampliar a competitividade da empresa em um mercado global cada vez mais exigente.
Ao investir em processos estruturados de elaboração, revisão, tradução e adequação da Ficha com Dados de Segurança, a organização protege seus colaboradores, garante conformidade legal e estabelece um padrão elevado de responsabilidade socioambiental.
Se você busca apoio especializado na elaboração ou adequação de FDS, conte com empresas capacitadas que dominam as exigências técnicas da nova ABNT NBR 14725:2023 e podem garantir um processo seguro, eficiente e em conformidade com as normativas nacionais e internacionais.
Por que contar com os serviços da Intertox?
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